Americanos gostam de jogar dinheiro fora. Ainda se dão o trabalho de fazer pesquisas que não tem nenhum sentido, ou pelo menos parece isso, visto de fora. A Universidade do Colorado apresentou um novo trabalho e parecem encantados com o resultado: mulheres gordinhas fazem mais sexo do que mulheres magras.
Sempre que aparece esse gordinhas versus magrinhas, eu fico louca da vida. Salvo se for uma explicação científica com provas concretas, então eu sossego, caso contrário essas pesquisas só incentivam uma espécie de gueto corporal, onde os magros estão de um lado e os gordos de outro.
Sem importar o peso, gordos ou magros são seres humanos. Por tanto é lógico que tenham uma vida sexual. Patético querer saber quem transa mais, como se isso tivesse alguma lógica.
Qual seria o ponto? Provar que gordinhas não tem complexos e são ativas sexualmente? Bom, se for isso, o cientista é homem. Porque se fosse mulher saberia que não importa o peso, as mulheres são um poço de complexos e enquanto existir um espelho e outdoors por ai com mulheres perfeitas, o espelho não é o melhor amigo das mulheres, de nenhuma mulher, seja alta, baixa, gorda ou magra, todas já estão contaminadas por uma mídia machista e misógina que coloca o corpo feminino como se fosse de uma boneca, o que se espera de uma mulher é que pareça perfeita sempre, como se isso fosse possivel.
Somos educadas para odiar tudo que se relacione a nós e amar e tolerar tudo no próximo.
Não importa o peso, mulheres são frágeis na auto imagem, quase todas nós construímos nosso amor próprio, nossa imagem, em cima de areia, qualquer onda derruba nossa estrutura e muitas vezes nos engole.
Perder tempo decifrando quem faz mais sexo, gordinhas ou magrinhas é reduzir a alma feminina a uma explicação que não existe.
Não importa o peso, todas procuramos a mesma coisa, todas gostaríamos de pisar em terra firme em relação ao nosso corpo, a nossa auto estima.
Gordinhas não são pessoas doentes, tem vida sexual como qualquer pessoa,ser gordinha não é ter algum tipo de distúrbio psiquiátrico, onde a pessoa se afasta do mundo e de todos. São mulheres iguais a todas.
E a quem interessa se gordinhas transam mais ou menos que as magrinhas? Diante da loucura do mundo, das exigências, do planeta que cai, isso não tem a menor importância. Diferenças não nos ajudam, apenas nos afastam. E somos mais iguais do que parecemos. Ser magra ou gorda não define a felicidade nem uma vida sexual saudável. O que nos define é a capacidade de amar a si própio, de gostar do seu corpo e de se sentir confortável nele. Ser feliz na sua pele é o que faz a diferença. É na própria pele que vamos navegar neste mundo e só quem pode estar a vontade nela sabe o que é ser feliz e completo.
Iara De Dupont
http://sindromemm.blogspot.com
Sempre que aparece esse gordinhas versus magrinhas, eu fico louca da vida. Salvo se for uma explicação científica com provas concretas, então eu sossego, caso contrário essas pesquisas só incentivam uma espécie de gueto corporal, onde os magros estão de um lado e os gordos de outro.
Sem importar o peso, gordos ou magros são seres humanos. Por tanto é lógico que tenham uma vida sexual. Patético querer saber quem transa mais, como se isso tivesse alguma lógica.
Qual seria o ponto? Provar que gordinhas não tem complexos e são ativas sexualmente? Bom, se for isso, o cientista é homem. Porque se fosse mulher saberia que não importa o peso, as mulheres são um poço de complexos e enquanto existir um espelho e outdoors por ai com mulheres perfeitas, o espelho não é o melhor amigo das mulheres, de nenhuma mulher, seja alta, baixa, gorda ou magra, todas já estão contaminadas por uma mídia machista e misógina que coloca o corpo feminino como se fosse de uma boneca, o que se espera de uma mulher é que pareça perfeita sempre, como se isso fosse possivel.
Somos educadas para odiar tudo que se relacione a nós e amar e tolerar tudo no próximo.
Não importa o peso, mulheres são frágeis na auto imagem, quase todas nós construímos nosso amor próprio, nossa imagem, em cima de areia, qualquer onda derruba nossa estrutura e muitas vezes nos engole.
Perder tempo decifrando quem faz mais sexo, gordinhas ou magrinhas é reduzir a alma feminina a uma explicação que não existe.
Não importa o peso, todas procuramos a mesma coisa, todas gostaríamos de pisar em terra firme em relação ao nosso corpo, a nossa auto estima.
Gordinhas não são pessoas doentes, tem vida sexual como qualquer pessoa,ser gordinha não é ter algum tipo de distúrbio psiquiátrico, onde a pessoa se afasta do mundo e de todos. São mulheres iguais a todas.
E a quem interessa se gordinhas transam mais ou menos que as magrinhas? Diante da loucura do mundo, das exigências, do planeta que cai, isso não tem a menor importância. Diferenças não nos ajudam, apenas nos afastam. E somos mais iguais do que parecemos. Ser magra ou gorda não define a felicidade nem uma vida sexual saudável. O que nos define é a capacidade de amar a si própio, de gostar do seu corpo e de se sentir confortável nele. Ser feliz na sua pele é o que faz a diferença. É na própria pele que vamos navegar neste mundo e só quem pode estar a vontade nela sabe o que é ser feliz e completo.
Iara De Dupont
http://sindromemm.blogspot.com